segunda-feira, 9 de abril de 2018

Barbeiro (um português e um homem da Gronelândia entram num)

- lida ontem , pelas 9 e 30, num Café da P. P. C., esta Crónica, de Mário Lopes, no P2

RECORTE:
[...]
A conversa no barbeiro é feita pelo próprio e tem como interlocutor o dono da cabeça sobre o qual, naquele momento, ele estiver a praticar o seu ofício. Não é, porém, um diálogo fechado. Deve ser mantido em voz sonora o suficiente para que os clientes que aguardam ouçam e registem matéria informativa para, quando chegar a sua vez, possam dar o seu contributo ao rumo da conversa, pegando no ponto em que o anterior ocupante da cadeira a deixou ou cortando caminho em direcção a outra coisa qualquer do seu interesse. [...]