O QUE DUARTE NUNES DE LEÃO
DISSE DE DOM PEDRO
domingo, 7 de novembro de 2021
Dom Pedro, por Duarte Nunes de Leão, por Nuno Júdice
domingo, 26 de setembro de 2021
«Novas Cartas...» (Novas Leituras das...)
- a obra «completou» 50 anos; só M. T. H. «lhe sobrevive», ainda;
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Museu do Aljube |
- dossiê do «P2/ P3», com (e sobre) quem hoje, jovem, a volta a ler [...]
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
As vinhas...; Steinbeck
- na edição das P. E. A., relembra que terá sido oferecido por [...] [se estiver com J., em Santo António, será possível confirmá-lo; certo é que o releu muitas vezes, e não só por a «Biblioteca» ainda ser curta...; pela «funda impressão» causada pelo Livro num Menino de cerca de 14, atento e observador; relembra isso e outros pormenores, vendo o DOC. que está na «RTP Play»
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Almada: «A Invenção do Dia Claro»
- na CASA F. P.: em reencontrada Lição, de 04 de Dezembro de 2020...;
Aulas de Poesia Mundial, Almada Negreiros, por Mariana Pinto dos Santos
terça-feira, 27 de abril de 2021
Rubem Fonseca: «podcast»
- INFO recolhida da p. 35 do «Público» de hoje: «Podcast» especial sobre a «Vida e a Obra» de R. F., na Revista «Quatro Cinco Um»
sábado, 24 de abril de 2021
Onde estava...
... no 24 de Abril... para «variar»...:
onde falamos baixo e olhamos em volta,
porque eles estão lá, parados, a ouvir-nos,
feitos de sombra e de sarro, de sarro e de sombra.
Nós falamos da guerra, dos presos, dos desertores,
da classe operária, da reforma ou revolução.
E duvidamos de tudo menos do clarão vermelho
que nos aponta ao futuro.
Falamos a medo, mas falamos,
lemos a imprensa clandestina e passamos
o papel de mortalha onde estão escritas
as palavras proibidas.
domingo, 4 de abril de 2021
4 de Abril de 1571: Damião de Góis
- não se lembra do Nome do Qd.o - alto e «forte» - , finalista, «lá pelos inícios do Milénio» [...]; na primeira «sessão», colocou a «Sala das Perguntas», de Fernando Campos, sobre a «Tábua»;
- «convidado» para falar da mesma, 15 dias depois, «não se fez rogado», livremente se exprimindo, isto é, sem ler...; «e o resto (a conversa do final) não se diz...»
- Dossiê de hoje, o mesmo dia, 450 anos depois: PÚBLICO e o Teatro Nacional D. Maria II evocam esse acontecimento com um texto do historiador Rui Tavares e leituras de passos do processo gravadas pelos actores António Fonseca, Beatriz Maia e Pedro Gil no D. Maria II, erguido no local dos calabouços da Inquisição [...]
sábado, 20 de março de 2021
«1816: o Ano sem Verão...»
- «Atrás dos tempos vêm tempos / E outros Tempos hão-de vir» - crónica de António Araújo, hoje, no «DN»: o «ano sem verão», um concurso literário, Frankenstein...;
Recortes: [...] Há duzentos anos, o mundo sofreu o Ano sem Verão, nome por que ficou conhecido 1816, no qual, fruto da erupção do monte Tambora, na Indonésia, ocorrida em Abril de 1815, a Terra sofreu uma onda de frio prolongado que espalhou o caos, devastou colheitas e provocou as maiores fomes de que há memória em todo o século XIX. Tempestades gigantescas, chuvadas incessantes, inundações dos grandes rios, pandemias de tifo e de cólera, muitos milhares de mortos, talvez mesmo milhões, ao certo não se sabe quantos. O sol escondeu-se um ano inteiro, os céus cobriram-se de uma neblina escura permanente e o mundo mergulhou nas trevas, [...]
[...] O Ano sem Verão produziu um dos mais bizarros e profícuos encontros literários de que há memória, quando, no mês de Julho desse aziago 1816, um conjunto de génios decidiu fazer férias em Cologny, nas margens do lago Genebra. Numa das casas, a Villa Diodati, vivia exilado Lord Byron e o seu médico pessoal, John William Polidori. Perto dela [...]
sábado, 13 de março de 2021
«A Gorda»
- enquanto não sai a próxima ficção, dada como pronta nesta conversa, [«A beleza das pquenas coisas, de 5 de Março], (re)ouvir I. A. S., sobre o livro de 2016, e outras [...];
- um dos destaques: «vida banal, conversa de Café = material mastigado na (pela) ficção»
terça-feira, 9 de março de 2021
tinha que chegar a «Os Maias»... e a «Mataram a Cotovia»
... a incapacidade de «ler a Ironia» OU a (capacidade) de «enviesar» Teorias «bacocas»...; de pôr os pontos nos is» se encarrega claramente A. Carlos Cortez.... AQUI
RECORTE final
[...] Vítimas da raça, da hereditariedade, quer Carlos, quer Ega, quer qualquer outra persona deste romance, são caricaturas, cara Vanusa [Vera-Cruz]. São prosopopeias — figuras da escrita. Oitocentista, filho dum século positivista, leitor de Balzac e de Zola, Eça é racista? Acusá-lo de tal é cair numa superstição literária — dessas que hoje fazem encher o olho e dão parangonas. Camões, por este andar, ainda há-de ser proibido nos programas por se considerar que cada poema lírico seu é um piropo machista e ofende a dignidade da mulher. Vai Victis!!
[sublinhados acrescentados]
- a 14 de Março, noutra(s) perspectiva(s): artigo de Vítor Belanciano [que agradece o facto de ter tido duas boas professoras, a Português e a Filosofia...]
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Nuno Saraiva, copiada do «Ípsilon», de 3 de Abril |
- a 3 de Abril, no «Ípsilon», artigo de Luís Miguel Queirós, que «inventaria», de algum modo, o estado da «polémica» e refere várias perspectivas, também [...]
- a 18 de Julho, artigo sobre o mesmo, desta vez, da Escócia, aplicado a «Mataram a Cotovia», de Harper Lee - RECORTES:
[...] As notícias que vêm sobretudo dos Estados Unidos, e a discussão recente acerca de Eça de Queirós, levam-nos a pensar, [...] Tirar obras dessas é querer regressar ao grau zero da leitura. À incapacidade de ler a ironia, a metáfora”, diz a professora da Escola Secundária Henriques Nogueira, em Torres Vedras, que se interroga como se pode ensinar literatura sem problematizar. “Não se pode. Toda a literatura com algum interesse vai ao ar. [...]
quinta-feira, 4 de março de 2021
«O Tempo também se engana?» OU «(já não é) esse Grande Escultor?»
- a 28-02, no «P2» (supl.o do «Público»), artigo que é um «dossiê», com diferentes depoimentos e perspectivas sobre «as percepções» do Tempo
- para ler e reler...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
«Madrugada (Ritual da)»; Manuel da Fonseca
- [foi «debater» a questão com a General e voltou...; última hipótese, na Garagem?? - NÃO, a 01-03...]
- não se lembrava, também, dos contos de »Tempo de Solidão»; este, particulamente, «remete-o» para o C. do S., para o Estaminé do Pai Velho («Curtos» e «Meio-Curtos»...) , para «os Marítimos» ( e «Estivadores»...), para a «Casa do Conto», à esquina da D. Luís I...; para a Infância...
RECORTE da Situação Inicial:
A taberna está cheia de marítimos. Uma lâmpada saída da parede atira com a luz crua contra as caras e os troncos, apagando-os pela altura do balcão. Daí para baixo é tudo sombra densa até à serradura empapada, negra, que cobre o chão.
— Aguardente ― grita alguém, de modo a ser ouvido.
O taberneiro, como a luz lhe dá pelas costas, move-se, disforme e escuro, por detrás do balcão.
— Três! ― gritam-lhe de outro lado. [...]
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
«Marcenda»; formas de tratamento e Nome + Teoria da (Escrita) da Carta
- de excerto proposto hoje («Teoria da Escrita da Carta»):
[...] Claro está que Ricardo Reis não admitiu, sequer, a hipótese de tratar Marcenda por (“)excelentíssima senhora dona(“), ou (“)prezada senhora(“), a tanto não lhe chegaram os escrúpulos de etiqueta, mas, tendo eliminado esta fácil impessoalidade, achou-se sem léxico que não fosse perigosamente familiar, íntimo, por exemplo, (“)minha querida Marcenda(“), porquê sua, querida porquê, é certo que também podia escrever (“)menina Marcenda(“) ou (“)cara Marcenda(“), e tentou-o, mas menina pareceu-lhe ridículo, cara ainda mais, depois de algumas folhas rasgadas achou-se com o simples nome, por ele nos devíamos tratar todos, (“)nomeai-vos uns aos outros(“), para isso mesmo o nome nos foi dado e o conservamos. Então escreveu, (“)Marcenda, conforme me pediu e eu lhe prometi, venho dar notícias (“), tendo escrito estas poucas palavras parou a pensar, depois continuou, deu as notícias, já foi dito como, compondo e adequando, unindo as partes, preenchendo os vazios, se não disse a verdade, muito menos toda, disse uma verdade, acima de tudo o que importa é que ela faça felizes quem escreve e quem irá ler, que ambos se reconheçam e confirmem na imagem dada e recebida, ideal seja ela, imagem que aliás será única, pois na polícia não ficou auto de declarações que faça fé em juízo, foi apenas uma conversa, [...]
[sublinhados acrescentados]
José Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis, pp. 227, 228 da edição de 2016,17
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
«O ROSTO COM QUE FITA», Paulo Teixeira
[«esquecido» como sempre, E. «entrou» atrasado na «Sessão de Pares» e, no «paralelo», M. J. C. disse que tinha apreciado o poema de P. T. que E. deixara «pela Mesa» do Qd.o «DDT»; enquanto aquela «decorria», passou-lhe outro, o que segue, pelo «2.º paralelo»...]
O ROSTO COM QUE FITA
para o espaço físico, sem memória,
sem bandeiras, sem oráculos nem heróis.